Já imaginou que legal seria trabalhar em um escritório onde as paredes fossem decoradas com arte? Pois os colaboradores da URBS Imobiliária podem dizer que tem esse luxo, que deixa o modelo frio e impessoal do escritório para trás. A empresa convidou o artista plástico goiano Nilander para pintar algumas das paredes de quatro de suas agências em Goiânia.
“O projeto com a URBS é grandioso e a ideia é trazer uma renovação. Tirar o branco das paredes e dar uma suavizada. Queremos dar uma leveza ao ambiente com cores na medida certa, nem muito fortes e nem muito frias”, revela o artista, que atua profissionalmente há três anos e sempre conta com o auxílio de sua esposa, Lu Ribeiro.
O diretor da empresa, Ricardo Teixeira, pontua que: “A arte de vender está na sabedoria de se conectar com o cliente e precisamos nos conectar também ao ambiente que estamos. As pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa. O local precisa ser alegre ”.
Interesse
Nilander explica que quando faz pinturas em ambientes empresariais as pessoas sempre demonstram interesse e querem saber o que vai ser o desenho, o que se usa para pintar e outros detalhes. “É uma das emoções mais intrigantes esse contato com os colaboradores das empresas. Eles querem entender, alguns demonstram interesse em fazer em sua casa. Costumo ter um feedback interessante, pois alguns desenhos fazem as pessoas lembrar de algo do passado, outros de um sonho para o futuro. E depois que está pronto todo mundo quer tirar uma foto no local”, diz o artista plástico.
Em seus trabalhos, Nilander sempre traz formas que destacam os movimentos e os elementos da natureza, mas em uma das agências da URBS onde irá fazer seus desenhos ele pretende inovar. “Vamos reproduzir o cenário de uma praia e encaixar uma prancha de surf de verdade depois de pronto”, adianta.
Autodidata, Nilander trabalha com o que chama de arte orgânica, a qual não segue nenhum padrão específico, sendo de estilo livre. Ele conta que formou-se em aviação, mas não seguiu carreira, porém, sempre percebeu que seus desenhos causavam um efeito positivo nas pessoas. Em 2015, quando trabalhava num restaurante de Goiânia, fez um desenho, por iniciativa própria, em giz numa parede de lousa que havia no estabelecimento. “As pessoas gostaram muito e passaram a me chamar para fazer trabalhos”, conta o artista que desenha desde criança, mas confessa que nunca imaginava, até então, que seu talento poderia virar uma profissão.
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